Há um perfume lascivo na tua pele
Que apetece inalar…
Deslizo o meu rosto nesse flúmen de seda
E desaguo nos teus seios em cascata
Humedecendo-os,
Moldando-os no meu peito,
Numa tempestade tropical de desejo…
Sinto a tua líbido,
Como se escutasse uma melodia de Chopin
E em cada nota dessa cadência silenciosa
Embebo o teu arrepio,
Num desassossego desinquieto,
Para te penetrar
Sem serenidade,
Sem suavidade,
Numa conquista do corpo,
Incapaz de serenar no momento da posse!...
Beijo após beijo,
Despontam, sempre, novos sabores,
Como se de uma caixa de bombons se tratasse …
E neste furor inquietante
Diluis o néctar da paixão na tua saliva
E deixo-me vir na embriaguez
Que se dissolve no meu sangue
E amarra nossas almas…
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