Peço-te perdão por te amar,
E beliscar o teu acordar…
O que sinto?...
É a balada do silêncio,
Dos momentos que senti à sombra dos teus
carinhos,
Sorvendo da tua boca o sabor do teu
riso,
Nas noites de Inverno
E nas manhãs que virão…
E posso dizer
Que o sentimento que oferto
Não traz o encantamento das promessas,
Nem as misteriosas palavras
Dos véus da alma...
É uma quietude voraz,
Um turbilhão de carícias,
Uma tempestade de bem-querer!
E só te pede que repouses serena,
Muito serena
E deixes que os lábios apaixonados da
noite
Encontrem, sem fatalidade,
O olhar enamorado da madrugada
E, quando abrires os olhos,
Sintas como és amada!...
Quando a madrugada acordou
ResponderEliminarPelo sol se sentiu beijada
E tão leve a acariciou
Que a fez sentir amada