Habitas nos versos que revivem no tempo
Que falam do teu nome, Deusa da Fantasia
Das noites ardentes em que o calor nos sorria
Onde te senti Mulher no sem-fim do momento
Releio essas palavras de noite e de dia
À procura do teu cheiro na vontade renovada
Sinto-te mais bela, talhada na poesia
Teu rosto, tua cútis de seda perfumada
Infanta forjada numa tarde invernal e nua
No calor da fogueira que em ti se sustentou
Selado no beijo que a brisa encantou
Olho para ti, como a Terra para a Lua
De olhos verdes e fundos como o coração do mar
Onde o desejo dos desejos é, simplesmente, amar
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