Olho a tela
Cheia de nada.
Traço
apenas carvão.
Uma
linha, a silhueta.
Adiciono
cor e nasce o Sol
Fulgindo
a face nua.
Observo
de perto
E nutro o
aroma,
Vejo os
lábios:
Doce de
cerejas rubras.
Aquela
mancha, o vestido,
Pintado a
favor do corpo
Cálido. Pecador.
Silhueta graciosa,
Guerreira,
amada,
Sublime e
beijada.
Só para
isto,
Isto de
ser a Mulher
A primeira e
A última.
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