Deslizam um olhar vago e incerto
Nos seus olhos de pranto calejados
E nas areias quentes do deserto.
Pudesse eu ser o Sol, a luz duma lanterna
Faria que a noite contigo fosse eterna.
E as harpias, adejando, fazem giros
Arrancando, ao passado, os velhos pregos,
E no silêncio ressoam uns suspiros
Dolentes como as súplicas dos cegos.
Fosses tu aquele ser de pilhagem
Prestava eu a minha humilde vassalagem.
Arrancando, ao passado, os velhos pregos,
E no silêncio ressoam uns suspiros
Dolentes como as súplicas dos cegos.
Fosses tu aquele ser de pilhagem
Prestava eu a minha humilde vassalagem.
Uma nova vida que quer brotar...
ResponderEliminarQuem sabe o próprio sonho acordar...