Dispo o manto
branco do dia
E incendeiam os
néones
A dar início ao
silêncio nocturno,
Que escuto,
enquanto galgo o cerrado,
Possuído por um só
perfume,
Composto de suores
e desejos.
Agora, meio zombie,
meio lobo,
Avanço como um
disparo de flecha
Penetrando o ventre
do deleite
E, nesse festim
pagão,
De versos, danças e
gemidos,
Sacio a minha única
vontade:
Untar o corpo com a
tua pele
E, entre salivas
que se beijam,
Libertar sussurros
de sonhos e fantasias
Em cascatas
açucaradas de prazer
Que escorrem pela antemanhã
Até colocar o manto
branco do dia!
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