Trilho ruelas e calçadas à cata de sangue
Das quimeras e de mais fantasias…
Afogo a ânsia nas poças lamacentas de vidas
E vago sem rumo, com lábios ensanguentados
Das promessas vazias, inolentes e sem cor.
Pressinto o odor luxuriante dos ventres,
Entre gritos e obscenidades exsudadas,
E parto acorrentado à sede de um só desejo…
Mergulhar na seiva dos teus quadris
Cálidos, lascivos e ondulantes,
Oásis dos meus mais libidinosos desejos.
Deixo o rasto das garras marcadas
Em solo negro calcado pelo desejo
Na vontade de tragar os teus ocultos silêncios.
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